Fonte
MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo online | DATA:
04/06/2006 | CADERNO: Dinheiro | PÁGINA:

Temas
Morar com medo nas cidades
Privatização e terceirização da segurança
Medidas de segurança
Preço da segurança

Notícia
Os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo estimularam ainda mais as empresas de segurança privada (…). Na semana que “parou” a cidade de São Paulo, empresas reforçaram a segurança em seus centros de distribuição de mercadorias. (…) A demanda por proteções eletrônicas, como alarmes e sistemas de câmeras, em fábricas, condomínios residenciais e lojas subiu entre 15% e 20%, segundo informa a Belfort Segurança. “A população ficou amedrontada, pois viu um ato de terrorismo em São Paulo”, diz Joffre Sandin, dono da Belfort.A busca pela proteção física e patrimonial não pára de crescer no Brasil, como reflexo do alto índice de criminalidade no país, segundo dez empresas consultadas pela Folha.
No ano passado, as empresas de segurança privada faturaram R$ 11,8 bilhões -R$ 1,3 bilhão a mais do que em 2004 e R$ 3,5 bilhões a mais do que em 2003-, segundo a Fenavist (federação das empresas brasileiras de segurança privada).(…) “A maior procura foi por circuitos fechados de TV para prédios e empresas. É possível dizer que cerca de 40% dos condomínios de prédios já têm algum tipo de segurança eletrônica, como monitoramento de câmeras e/ou alarmes”, afirma Marcelo Henrique Cabbao, presidente do sindicato. (…) A Graber Sistemas de Segurança lançou, há três anos, o que chama de “clube de segurança”. O sócio paga R$ 300 mensais e recebe um pacote de segurança familiar.

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