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MÍDIA: Jornal | VEÍCULO: O Globo | DATA: 13/04/2008 | CADERNO: morar bem | PÁGINA: capa
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Condomínio fechado Medo, comportamento e sociabilidade
Notícia
Os condomínios da cidade estão, a cada dia, assumindo novos papéis na vida das pessoas. E com forte nível de sofisticação. São empreendimentos, recentemente lançados ou entregues, que se encarregam de atividades normalmente desempenhadas pelos próprios condôminos ou por profissionais contratados longe de casa. Entre elas, estão arrumar a casa, consertar roupas, passear com
cachorro, reservar passagens, shows, cinema e teatro, além de outras mais conhecidas como cuidar de plantas, tomar conta de crianças e lavar roupas. Atividades oferecidas por novos condomínios ou lançamentos da Zona Sul, da Barra da Tijuca e também da Zona Norte. Segundo o vice-presidente da RJZ Cyrela, Rogério Zylberstein, o conceito de moradia hoje envolve, obrigatoriamente, quatro
aspectos — segurança, lazer, paisagismo e serviços: — As pessoas querem, mais do que nunca, não precisar sair de dentro do condomínio.
(…)
O empresário Celso Arantes Pereira é um exemplo de quem não abre mão de paparicos desse tipo. Morador da Barra há 30 anos, ele gosta de contar que pegou o tempo em que piscina e sauna eram o máximo que um condomínio oferecia.
— O que determinou a compra dos dois apartamentos que tenho no Le Parc foi o conceito de resort, com serviços como lavanderia,arrumação, locação de fitas, spa e academia. Para mim, quanto menos precisar sair daqui de dentro, melhor —conta Pereira, acrescentando que vai passar a trabalhar a pé, a partir de maio, pois montará seu novo escritório no Le Monde, centro comercial no interior do Le Parc.