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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: O Globo | DATA: | CADERNO: Rio | PÁGINA: 15

Temas
Medo, comportamento e sociabilidade Políticas públicas de segurança

Notícia
No lugar de encostas reflorestadas e da paisagem que hoje é um dos cartões postais do Rio, o entorno da Lagoa poderia estar tomado por um mar de barracos. Projeções indicam que, se não tivessem sido removidas, as favelas da Praia do Pinto, Catacumba, Vila Hípica e Ilha das Dragas teriam nada menos que 96.904 moradores. Mas se o ritmo de crescimento seguisse o da Rocinha, as comunidades abrigariam hoje 172.619 mil pessoas.
O cálculo mais conservador foi feito pelo GLOBO cruzando estatísticas do IBGE sobre o crescimento da população com dados do Instituto Pereira Passos (IPP) relacionados à expansão das comunidades carentes em quase seis décadas. Segundo o Censo de 1950, as favelas da Lagoa tinham 13 mil habitantes. Em 59 anos, elas poderiam ter crescido 645%. Usando a expansão da Rocinha como referência, o acréscimo seria de 1.228%.

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