Fonte
MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 29/07/2000 | CADERNO: | PÁGINA:

Temas
Furtos, assaltos, roubos

Notícia
Os ladrões eram todos Joões (um chamava o outro apenas por João), usavam luvas cirúrgicas e gorros
na cabeça. De uma vez, impediram que os moradores do Vila América descobrissem seus nomes, dificultaram a identificação de impressões digitais e o reconhecimento no caso de prisão após a fuga. A ação foi tão organizada que ontem os policiais desconheciam em quantos veículos os assaltantes chegaram ao prédio. Por isso, não houve perseguição após a comunicação do roubo. A quadrilha tratou ainda de não deixar rastro durante a fuga. Dos três carros levados, dois foram encontrados pelos policiais horas após o assalto, em lados opostos da cidade e distantes. Secretaria da Segurança Pública de São Paulo avaliou ontem que o arrastão no prédio da alameda
Franca faz parte de uma nova modalidade de operação de ex-assaltantes de bancos. O perfil dos assaltantes de bancos coincide com o dos autores do arrastão: são grandes grupos bem organizados, com sistema de comunicação eletrônica, usam armamentos pesados e só praticam roubos bem planejados. A polícia trabalha com a hipótese de que a quadrilha tenha infiltrado algum funcionário no prédio e deve convocar todos, inclusive ex-funcionários, para depor.

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