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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 01/07/2009 | CADERNO: | PÁGINA:
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Condomínio fechado Furtos, assaltos, roubos
Notícia
Três apartamentos de um prédio de classe média alta, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo), foram assaltados na madrugada de ontem, por volta da meia-noite.
Os 15 bandidos, armados com pistolas e fuzis, levaram R$ 6.500 em dinheiro, eletroeletrônicos, joias e roupas dos moradores. (…)
Um morador de 74 anos, nascido e criado no bairro, disse que na reunião de condomínio, há 15 dias, foi acertada a instalação de mais câmeras de segurança e a construção de um segundo portão entre a rua e a garagem. Segundo ele, os condôminos estavam preocupados com os assaltos a prédios em bairros próximos.
O aposentado se mudou para o prédio há um ano, poucos meses depois de sua inauguração, após um assalto à propriedade vizinha à casa térrea onde morava com a mulher desde 1982.
“Meu filho achou melhor que nos mudássemos da casa depois do assalto ocorrido há cerca de dois anos; disse que seria mais seguro morarmos em um prédio”, conta ele, dono de um apartamento de fundos e que só soube da invasão ao edifício depois da fuga dos assaltantes.
Uma outra moradora do prédio ouviu o portão ser batido com violência, mas não chegou a ver os bandidos saindo.
Ela manterá sua rotina, pois considera o roubo algo pontual.
Morador da rua há 15 anos, o corretor Frank Kiyoit, 52, concorda com o “caráter isolado” do fato. Manterá seus hábitos.
“Vou continuar a andar a pé à noite na rua, a fazer tudo o que sempre fiz”, diz Kiyoit. “Gosto muito de morar na região.”
Segundo o corretor, há cinco anos o preço do metro quadrado do bairro era avaliado em R$ 2.800; hoje chega a R$ 4.000.