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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 17/02/2007 | CADERNO: Dinheiro | PÁGINA:

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Índices sociais

Notícia
Professor do Instituto de Economia da Unicamp, Claudio Dedecca diz que a redução das horas trabalhadas “não é significativa” e está limitada a algumas categorias. Ele também não acredita que se sustente em 2008, quando o país deve registrar o segundo ano seguido de forte crescimento econômico.
Dedecca afirma ainda que cada vez mais surge a figura da “jornada invisível”, ou seja, as tarefas levadas pelo trabalhadores para serem feitas em casa. Isso “marca” a diminuição captada pelo IBGE.
Para Cimar Azeredo Pereira, gerente da pesquisa do IBGE, outra hipótese para a redução do número de horas trabalhadas é a expansão da renda. (…) Lygia Cesar, economista da MCM, concorda: “Ao ganharem mais, as pessoas podem se dar ao luxo de trabalhar menos tempo”.
Para Francisco Pessoa, economista da LCA, essa possibilidade, em tese, existe, mas ressalva que o avanço do rendimento não foi tão significativo. Segundo o IBGE, a renda cresceu 7,7% de 2003 a 2007, embora não tenha ainda recuperado o valor de 2002, período anterior à crise pré-eleitoral que resultou na recessão de 2003.
Cesar, da MCM, afirma que a menor jornada está relacionada ao aquecimento da economia, que fez gerar postos de trabalho.

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