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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de S. Paulo | DATA: 20/08/2009 | CADERNO: Cotidiano | PÁGINA:

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Índices de violência Furtos, assaltos e roubos Políticas públicas de segurança

Notícia
Só 6 dos 32 roubos a condomínios ocorridos neste ano no Estado de São Paulo (18,7%) foram elucidados, afirmou ontem o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.(…)
Ferreira Pinto disse ainda, a uma plateia de empresários, que combater crimes contra o patrimônio é prioridade. “A polícia de São Paulo só vai ter algo a comemorar quando baixar os índices referentes aos crimes patrimoniais, que continuam crescendo diariamente.”
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Segundo o Secovi (sindicato do setor de habitação), neste ano já ocorreram 16 arrastões na capital, contra 17 durante todo o ano passado. Ainda segundo o órgão, foram 20 arrastões em 2007 e 19 em 2006.
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“A vida é o maior patrimônio que a uma pessoa pode ter”, afirma o pesquisador do NEV (Núcleo de Estudos da Violência da USP) Marcelo Batista Nery sobre a prioridade anunciada pelo secretário.
Para ele, as declarações de Ferreira Pinto podem ter duas leituras: a de que, se ocorrerem outros crimes, a ação primeira será contra os de patrimônio, e a de que a polícia contribui de maneira limitada para evitar os crimes contra a vida.
Segundo Nery, diferentemente do crime contra o patrimônio, “um homicídio pode acontecer em qualquer lugar”. “No entanto, eles recorrem em locais específicos, como Capão Redondo, Jardim Ângela, Cidade Tiradentes e São Rafael. Então isso [limitação da ação policial] também é questionável.”

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