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MÍDIA: Jornal | VEÍCULO: O Globo | DATA: 28/09/2013 | CADERNO: Economia | PÁGINA: 29

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Apesar de o índice de Gini, que mede a concentração de renda, ter ficado pela primeira vez abaixo de 0,5, a queda foi pequena no mundo do trabalho: passou de 0,501 para 0,498 quanto mais próximo de zero, melhor a distribuição), de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2012, divulgada ontem pelo IBGE.

Porém, em outro sinal de que a desigualdade congelou, o ganho de renda foi mais forte entre os que estão no topo da pirâmide. A alta para o 1% mais ricos entre os brasileiros foi de 10,8%, passando de R$ 17.048 para R$ 18.889. Eles são apenas 93,3 mil, mas concentraram 12,5% de toda a renda do trabalho no Brasil. Em 2011, respondiam por 12%. Já para os 10% mais pobres, que respondem por 1,4% da renda total brasileira e ganham, em média, R$ 215, o salário subiu só 6,4%. A medida de desigualdade que considera todos os rendimentos do domicílio, e não só o do trabalho, ficou parada. Este índice de Gini saiu de 0,501 para 0,500.

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