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MÍDIA: Jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 13/06/2016 | CADERNO: Cotidiano | PÁGINA:

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Atrás de uma das tantas lonas estendidas na alameda Dino Bueno, uma mulher corta pedras de crack e as coloca em um prato sobre uma mesa, ao lado de uma vela. É uma parte ínfima dos cerca de 100 quilos da droga que irrigam todos os meses a região da cracolândia, na Luz, centro de São Paulo, de acordo com o que a Folha apurou com a segurança pública.
Isso pode render aos traficantes cerca de R$ 1 milhão por mês, arrecadados no bairro e no “fluxo” —quarteirão onde está a jovem, fechado por 250 usuários e traficantes durante o dia e até 500 à noite.

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