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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 06/11/2005 | CADERNO: Cotidiano | PÁGINA:

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Medidas de segurança
Apropriação do Espaço Público

Notícia
Espremida entre a marginal Tietê e um viaduto que leva à rodovia dos Bandeirantes, em meio à barulheira dos carros, existe uma tranqüila vila residencial onde jovens jogam bola e velhinhos se sentam na sombra para observar os sabiás. Ou melhor, existia.
Já não há mais harmonia entre os moradores da vila Fiat Lux, no bairro São Domingos, na zona oeste de São Paulo, que há dois anos deflagraram uma guerra interna em relação ao fechamento do bairro e à cobrança pelos serviço de vigilância privada.
Há dois anos, os promotores conseguiram na Justiça decisão contrária à cobrança. Os guardas particulares saíram, e a cancela foi retirada.
Em outro extremo da capital paulista, às margens da represa de Guarapiranga, na zona sul, a disputa pela obrigatoriedade da cobrança fez os moradores se dividirem em duas associações.
Em Carapicuíba, Abílio Manoel, dono de um terreno desde 1975, chegou a registrar boletim de ocorrência dizendo ter havido violação de suas cartas na portaria –os carteiros não entram no loteamento. Ele é cobrado em R$ 30 mil por mensalidades, apesar de ter registrado em cartório sua desfiliação da associação local.
Em Indaiatuba, moradores colocaram cancelas automáticas para a passagem dos “condôminos” com cartão.

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