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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 16/05/2009 | CADERNO: Cotidiano | PÁGINA:

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Morar com medo nas cidades
Medidas de segurança
Medo, comportamento e sociabilidade

Notícia
O governo de SP prepara plano antiviolência para as escolas da rede, que prevê instalação de câmeras em todas unidades do Estado e canal online de denúncias. O programa será lançado após dois casos de revolta de alunos em colégios da capital no período de seis meses.
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De acordo com a secretaria, alguns pontos já vêm sendo implementados, como o processo de compra das câmeras.
Anteontem, alunos da escola Professor Antônio Firmino de Proença, na Mooca (zona leste),quebraram vidraças, cadeiras e mesas, após a polícia entrar na unidade para retirar dois estudantes, acusados pela direção do colégio de terem envolvimento com o tráfico. Essa é uma das unidades da rede que já conta com câmeras.
Segundo o plano a ser lançado até o final deste mês, haverá instalação de câmeras primeiramente em 2.200 escolas da Grande SP. Serão compradas cerca de 11 mil câmeras, a serem operadas por centrais. A intenção é que, depois, todas as cerca de 5.300 unidades do Estado tenham os equipamentos.
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“Criamos o plano porque a comunidade escolar precisa ter tranquilidade para trabalhar”, afirmou o secretário-adjunto da Educação, Guilherme Bueno de Camargo.
Uma empresa será contratada para operar as câmeras.
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Além das câmeras, será criado também um sistema via internet para que diretores e membros da comunidade escolar possam fazer denúncias de violência diretamente para a Secretaria da Educação.
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Outra medida do plano será um manual de procedimentos, para que diretores e professores tenham instruções de como proceder em cada caso (para saber, por exemplo, quando a polícia deve ser chamada).
“É preciso tomar algumas medidas, porque a violência nas escolas está muito acentuada”, disse o presidente da Udemo (entidade que representa os diretores dos colégios estaduais), Luiz Gonzaga Pinto.

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