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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 27/11/11 | CADERNO: Cotidiano | PÁGINA:

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Políticas públicas de segurança

Notícia
Os bandidos que se refugiam nas favelas cariocas não são “guerrilheiros”, “terroristas” ou “insurgentes”, nas definições clássicas destes sujeitos. Mas adotam táticas e armas usadas por esses três tipos de rebeldes, mostrando que a criminalidade no século 21 age em áreas cinzentas; nada é simplesmente preto ou branco. (…)
Ao subir o morro, a polícia faz a primeira parte; quando instala depois uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), o governo do Estado faz a segunda parte. (…)
Os objetivos dessa fase de “manter” o território conquistado é “restaurar a autoridade do governo na área e estabelecer um firme quadro de segurança”, diz Thompson. E isso nunca termina. (…)
Petraeus e colegas adicionaram uma terceira fase depois de “clear and hold”: “build”, “construir”, algo necessário em um país como o Afeganistão, com falta de escolas, hospitais etc.
A mesma tática de centrar o foco na defesa da população, tentando separá-la e protegê-la dos “caras maus”, foi adotada pelas Forças Armadas brasileiras no Haiti.
É essa experiência que está sendo repassada aos morros cariocas.

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