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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Jornal do Brasil | DATA: 26/06/2000 | CADERNO: | PÁGINA:
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Privatização e terceirização da segurança
Preço da segurança
Notícia
São 150 mil homens, segundo o Sindicato dos Vigilantes, que vendem segurança barata e, muitas vezes, despreparada, em troca de quantias que variam de R$ 80 a R$ 120 por apartamento, casa ou ponto comercial. A insegurança dos moradores é o combustível do negócio, que movimenta cerca de R$ 100 milhões mensais, segundo cálculos da Federação dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância.
Os novos donos das ruas – que integram um grupo cinco vezes maior que o contingente da Polícia Militar do Rio, de 30 mil homens – se apresentam como policiais ou ex-policiais, segundo informações que já chegaram ao Disque-Denúncia, da Associação Rio Contra o Crime, nos últimos três meses. Para o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio, Fernando Bandeira, a segurança clandestina é organizada e perigosa. “Representa um risco para todos, pois utiliza armas ilegais e homens sem qualificação”