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MÍDIA: jornal | VEÍCULO: Folha de São Paulo | DATA: 27/06/13 | CADERNO: Mundo | PÁGINA:
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Sensação de insegurança
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Acompanhada de dois filhos adolescentes, a enfermeira Jeanie Pretorius acompanhava a vigília em frente ao hospital onde está internado o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, em Pretória, com ar preocupado.
“Todo mundo está um pouco assustado com o futuro deste país. Há muita gente por aí fazendo o discurso do ódio contra nós”, diz Pretorius, parte da minoria branca que perfaz 10% da população e um dia governou o país à frente do regime do apartheid (segregação racial).
Como a maioria dos brancos de hoje, ela é admiradora de Mandela, a quem credita por uma transição política pacífica e sem vingança quando chegou ao poder, em 1994. Daí vem o medo de que, quando o ex-presidente se for, o caminho esteja aberto para uma onda de violência.