Autores
Gustavo Seixas Guimarães – Estudande de graduação UFF
Camila Siqueira Madeira Cardoso – Estudande de graduação UFF
Co-autora
Camila Bezerra Furloni – Estudande de graduação UFF
Orientadora
Profª Drª Sônia Maria Taddei Ferraz
Evento
– 14º Seminário de Iniciação Científica e Prêmio UFF Vasconcellos Torres de Ciência e Tecnologia – nov. de 2004

Resumo

O trabalho apresentará, inicialmente, um quadro geral sobre a “Arquitetura da Violência”, pesquisa financiada pela FAPERJ, desde 2000 e desenvolvida no Departamento de Arquitetura. Partindo de textos produzidos anteriormente pelo grupo e autores selecionados, pretende-se reiterar e consolidar as reflexões apresentadas na pesquisa, seguido de um glossário situado no campo da violência, da segurança e da proteção concernentes ao objeto da investigação em questão.
Os métodos de “proteção” patrimonial utilizados na arquitetura mostram-se, muitas vezes, cruéis e isolam pessoas do mundo externo. A utilização de muros altos, grades, cercas elétricas, entre outras, são estratégias imediatistas que não resolvem a questão da violência em si mesma, aumentando os conflitos e o medo generalizado. Como qualquer processo social, esse também gera uma nova realidade cultural, onde as pessoas manifestam-se de acordo com os interesses de sua classe social. Assim, os sentidos e os significados dos termos utilizados nos campos da violência e de segurança tendem, via de regra, a variar de acordo com a ótica, ou seja, o ponto de vista de classe e de cada enunciador.
A produção de um glossário, com a explicitação dos sentidos e significados do vocabulário utilizado na pesquisa, é essencial, no presente momento, para que se tenha garantido um claro entendimento do ponto de vista das análises e reflexões que já vêm sendo publicizadas.
Pesquisa financiada pela FAPERJ -Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro

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