Autores
Profª Drª Sonia Maria Taddei Ferraz
Departamento de Arquitetura da UFF
Edson dos Reis Possidônio
Arquiteto, ex-bolsista de Iniciação Científica – CNPq – Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense
Colaborador
Gustavo Jasmim de Matos – Bolsista de Iniciação Científica – Faperj
Publicação:
Revista IMPULSO – Nº.37 – 2004

Resumo

O interesse neste trabalho é apontar as relações entre processos sociais que emergem no campo da violência e processos de produção, circulação e consumo da arquitetura, identificadas nas duas maiores cidades brasileiras. O crescimento da violência, apresentado diariamente pela mídia, tem provocado crescimento da sensação coletiva de medo e pânico, passando a alimentar e manter um vasto mercado imobiliário e de materiais, equipamentos e serviços de proteção pessoal e patrimonial. A análise toma por base um conjunto de anúncios publicitários imobiliários veiculados em jornais, nos últimos dez anos, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Como “série histórica”, esses anúncios revelam uma atualização periódica dos principais apelos publicitários associados à representação simbólica da proteção e da segurança como um processo de sua naturalização, apontando nova estética arquitetônica e nova ética de socialização.
Pesquisa financiada pela FAPERJ -Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro

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