Autora
Profa. Dra. Sônia Maria Taddei Ferraz
Co-Autor
Gustavo Jasmim de Matos – Bolsistas de Iniciação Científica -FAPERJ
Colaboradoras
Camila B. Furloni – Bolsistas de Iniciação Científica – PROPP/CNPq
Camila Siqueira – Bolsistas de Iniciação Científica – FAPERJ
Evento
– Congresso da IGU[1] – Internationla Geographical Union: “The Global Challenge and Marginalization”, Natal, novembro de 2005

Resumo

Este texto é um desdobramento de reflexões da pesquisa “Arquitetura da Violência” sobre o crescimento das fortalezas residenciais das classes “privilegiadas” construídas como que para enfrentar o medo da violência, a partir de uma análise nodo quadro da globalização e seus reflexos em países periféricos. Com base nas afirmações de Deutscher de que “A base tecnológica da sociedade moderna, sua estrutura e seus conflitos têm caráter internacional (…) e tendem a soluções internacionais ou universais”, e de Otávio Ianni de que “tudo que é local, nacional, regional recebe o impacto da transnacionalização”, a proposta é apresentar o mercado de segurança e proteção, como a expressão de suas lógicas e estratégias de segurança donodo mercado internacional de guerra. Enquanto países centrais – como potências globais – lançam mão de estratégias privadas na gestão de guerras, como políticas de dissimulação e de aparente economia orçamentária, elites urbanas do Rio de Janeiro e São Paulo fazem frente, por conta própria, à crescente sensação de insegurança e de medo da violência: adotam/lançam mão de estratégias privadas de incorporação de elementos e equipamentos de proteção na arquitetura residencial, e contratam serviços particulares de segurança equipados com alta tecnologia e contingentes armados, como uma espécie de polícia particular regulada pelos interesses do lucro privado. Sem poder legal de polícia e sem responsabilidades sociais públicas, acaba dissimulada a extensão de suas ações. São estratégias freqüentemente oferecidas por empresas transnacionais com ramificações em paiíses marginais, como o Brasil, onde aparentemente há um crescimento daa violência. mais cresce e que, a Ao mesmo tempo em que redesenham as cidades, elas apontam lucros cada vez mais promissores.
Pesquisa financiada pela FAPERJ -Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro
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[1] Site do Evento: http://www.cchla.ufrn.br/igumeeting/

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